da professora Arthurina Araújo Piovezan. A iniciativa partiu dos vereadores Jorge Cardoso (PSD) e Fernando Piffer (PSDB). A proposta teve apoio unânime dos demais vereadores. Proprietária da escola Paideia, Arthurina milita há mais de cinco décadas em prol da educação e se tornou uma referência no município. A solenidade deve ocorrer no fim do mês de junho.
Confira a história da nova cidadã bebedourense:
Arthurina Araújo Piovezan é empresária do ramo educacional na cidade de Bebedouro. É natural de Nova Granada, município situado no interior paulista, na região de São José do Rio Preto, sendo filha do alfaiate Arthur Araújo e da professora de educação básica Ernesta Bononi Araújo, tendo como irmãos Mirtes, Silvio, Paulo e Célia. Iniciou sua trajetória estudantil na cidade em Monte Alto-SP, na Escola Estadual Raul da Rocha Medeiros, onde passou por uma formação educacional clássica, a qual lhe despertou o desejo de se tornar uma educadora.
Ainda na cidade de Monte Alto, Arthurina conheceu o empresário Dimer Piovezan, com quem veio a contrair matrimônio em 26 de junho de 1965. Posteriormente, o casal se mudou em caráter definitivo para Bebedouro, onde o esposo Dimer administrou durante muitos anos a Olma, empresa nacionalmente conhecida como sendo do ramo de óleos vegetais.
Por gostar muito de crianças e sentir falta de uma escola, uma vez que, quando seu filho Marcelo nasceu, não havia escola maternal para a idade dele. Na época, Arthurina levava as crianças da vizinhança para sua casa e fazia atividades com elas. Foi quando surgiu a ideia da fundação da escola.
Em 03 DE setembro de 1973, Arthurina Araújo Piovezan, juntamente com sua ex-sócia Maria Socini, fundou o Jardim Escola Paidéia, localizada na Rua Quintino Bocaiúva, n. 848, tendo na época 4 (quarto) funcionários e 60 (sessenta) alunos, divididos em 3 (três) salas de aula, tornando-se a primeira escola particular de educação infantil em nosso município.
Ao alongo dos anos, a escola passou por reformulações, uma vez que Arthurina sempre esteve atenta às necessidades de modernização, dinamismo e eficiência dos serviços prestados pela instituição. Em 1985 a escola passou a se denominar Escola de Educação Infantil Paidéia, cujo nome tem origem na palavra grega “paidós”, que na época em que viveu o filósofo Sócrates que significava “criação de crianças” e “treino para a vida”. Atualmente, a palavra tem o significado de “formação do homem”.
Ao longo dos anos, Arthurina muito contribuiu com a cidade de Bebedouro em com a nossa população, formando cidadãos e verdadeiros seres humanos capazes de conhecer e reivindicar seus direitos, respeitando os direitos dos demais e ganhando espaço para que possam opinar, protestar e saber perceber as coisas inadequadas que acontecem no mundo e em nossa querida Bebedouro.
Partindo de teorias modernas, com base no estudo da inteligência de Piaget, adquiriu embasamento científico na área da educação contribuindo para o desenvolvimento de novos métodos de alfabetização, os quais vêm evoluindo ano após ano na medida em que a própria sociedade evolui impactando no acesso das crianças às novas tecnologias e impondo novas formas de comportamento humano.
Como mérito e conquista fruto de seu incansável trabalho, atualmente a escola Paidéia conta com 50 (cinquenta) funcionários, incluindo docentes e corpo administrativo, e aproximadamente 330 (trezentos e trinta) alunos, atendendo desde o ensino infantil ao ensino fundamental II, que correspondem do 1º ao 9º ano.
Não obstante, Arthurina desenvolve, através da escola, vários projetos sociais junto a entidades associativas da cidade, inclusive cedendo professores e coordenadores para desenvolverem trabalhos em creches, cumprindo assim a função social da escola para com a comunidade onde está inserida, ajudando na formação de outros professores e no trabalho com outras crianças que não frequentam a Paidéia.
Perto de completar os 79 (setenta e nove) anos de idade, ainda tem um grande sonho a conquistar: ter uma escola aberta e recursos suficientes para abrir uma escola que possa ser frequentada por crianças que não tem condições econômicas de pagar pelos estudos.
Publicado em: 24 de abril de 2018
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Categoria: Notícias da Câmara
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