A audiência pública que discutiu a violência nas escolas públicas reuniu diversas entidades na Câmara e promoveu um amplo debate sobre o assunto. Professores, alunos, estudantes de pedagogia, vereadores e autoridades debateram o tema. O vereador Freitas que requereu a audiência fez uma apresentação com dados da APEOESP.
Em sua fala, o petista mostrou que o houve um aumento de mais de 100% na quantidade de roubos, agressões e brigas entre alunos registrados nas escolas estaduais. Ele ainda discorreu que as escolas de periferia são mais violentas que as de bairro e apontou que as escolas não possuem projetos contra a violência.
Representando a APEOESP, o professor e coordenador Paulo Cesar dos Santos Alves disse que escola perdeu a função de formar pessoas para fazer a diferença na sociedade e fez duras críticas ao governo. “A educação passa por um momento único, um descaso do governo. A escola virou um caldeirão, um barril de pólvora. Estão esperando alguém acender o pavio e explodir. E quem sofre são os alunos e professores”, finalizou o professor.
Já o professor Jorge Cardoso, também representando a APEOESP apontou problemas como salas superlotadas, sem ventilação. Disse ainda que as salas lembram presídios e que os alunos ficam presos.
Também esteve presente o delegado da DIG, Dr. Carlos Lopes Martins. O delegado afirmou que a omissão ainda é grande e que muitos crimes ocorridos na escola não são relatados. Já o capitão da Polícia Militar, Flávio Mira D’arbo atentou ao fato que tanto as cadeias e no caso de São Paulo, a Fundação Casa estão lotadas, além de hoje os policiais serem reféns da lei.
A diretora do Departamento Municipal de Educação e Cultura, Ana Silvia Bergantini Miguel apelou para que não desistam da educação. E que mesmo a escola tenha perdido a identidade, a educação é a única forma de mudar o país.
O público presente também participou com colaborações e sugestões. Entre os presentes esteve o ex-prefeito Davi Perez Aguiar. Ele defendeu a promoção de cultura no município, como cinemas, teatros, músicas.
A falta de representantes do Ministério Públicos, dos conselheiros tutelares e de membros do CONSEG (Conselho de Segurança) foi mencionada pelo vereador do PV, Engenheiro Nasser.
Ao finalizar a audiência o vereador Freitas (PT) propôs a criação de uma comissão para tratar da educação. Estiveram também presentes na reunião os vereadores democratas Sebastiana Camargo e Beto Mazzeu, o presidente da Câmara Angelo Daolio (PSDB), o vereador do PTB Paulo Bola e o Engenheiro Nasser (PV).
A audiência foi gravada e pode ser conferida na íntegra no portal da Câmara: www.camarabebedouro.sp.gov.br
Publicado em: 22 de maio de 2013
Cadastre-se e receba notícias em seu email
Categoria: Notícias da Câmara
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.
Premiados Trabalhador do Ano GCM Aparecido Miranda Junior Honra ao Mérito Antonio Nakasato Antônio Tescarolo Filho Arthur Francisco dos Santos Fernandes Gouvêa Benedit...
O diretor do Departamento Municipal de Trânsito e Transportes de Bebedouro, advogado Rogério Valverde, abriu seu pronunciamento na tribuna da Câmara, nesta segunda-feira (28), celebrando o início o...
A Câmara Municipal de Bebedouro realiza sessão solene nesta quarta-feira (30), a partir das 19h, para a entrega do título de Trabalhador do Ano 2025 ao guarda civil municipal Aparecido Miranda Juni...
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apurará eventuais irregularidades no Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Bebedouro (Saaeb) foi definida na sessão legislativa desta segunda-feira (28)...
Após representação protocolada pelos munícipes Adenilson Luiz Dalmazo, Luiz Fabiano Leme Machado, Raquel Aparecida Kobal Silva, André Ricardo Dias e Daniela Francisco Garbi Pulze, os vereadores de...
Acaba de ser eleito o Trabalhador do Ano 2025: trata-se do guarda civil municipal Aparecido Miranda Júnior. Ele recebeu 15 indicações ao título e seu nome foi o escolhido por uma comissão formada p...